Qual é a manchete que eu quero, que eu escolho deixar como legado para minha amada neta?
Não seria sobre política, mas sim, sobre amor.
Ou seria, política amorosa? Seria possível?
Nos dias de hoje, em nosso Brasil, a política está fervendo. A política e nós também.
Ame-O e ame-O, incondicionalmente, como naturalmente fazemos com nossos filhos.
Não estou forçando e nem me esforçando para escrever estas linhas. O pensamento e as palavras brotam, simplesmente e, pela intuição, sei que é a forma e que preciso dar minha contribuição ao meu, ao nosso, amado país.
As palavras são minhas ferramentas.
Sou uma inveterada romântica, sim.
Ah! Como gostaria que essa Classe agisse diferente!
Se fosse comigo, eu estaria pensando …
– Quem ama, ama e pronto.
– Quem ama, é claro, que não odeia.
O que vemos de algumas pessoas importantes hoje, é que parece haver uma relação amorosa mau resolvida.
Observando mais, leva a pensar, se houve amor algum dia.
Puxa vida! Que ruim é concluir, se de fato, algum dia, amou verdadeiramente.
Devagar, saia de mansinho, não se desonre a cada minuto mais e mais.
Não desperdice olhar para trás, porque não é para lá que você vai.
Eu continuo pensando …
– Quem ama, não depreda.
– Quem ama, não dilacera.
– Quem ama, não enxovalha.
– Quem ama, não envergonha.
– Quem ama, não pede algo em troca.
– Quem ama, não se serve da pátria.
– Quem ama, doa-se.
– Quem ama, serve à pátria.
– Quem ama, aceita as qualidades e os defeitos, desapega-se e, principalmente, não prejudica JAMAIS.
Se em relação a mim é assim, em relação ao meu país é da mesma forma.
É amor!!
Quando eu escrevi “Coração verde e amarelo”, tinha a certeza que era a única vez que o faria.
Depois, escrevi “Patriotismo à jato”, que aconteceu também espontaneamente e, é claro, pensei que era a última vez.
Agora, estou aqui de novo, escrevendo sobre amor à pátria. Já não me atrevo a pensar que é a última vez. Das outras vezes me enganei, então, estou “deixando rolar.” Vou ficar receptiva e deixar acontecer.
Você poderia, e pode, estar pensando como eu, não está?
por Dalva Helvig Nikolak