Muitos que estudam o esoterismo, preocupam-se com os possíveis riscos que possam envolver a prática dos exercícios que lhe são propostos, ou mesmo, que tenham lhes despertado grande interesse. Isso pode ocorrer principalmente aos autodidatas.
Primeiro, é preciso lembrar que correr risco é relativo. Assim, não se pode falar, de forma lógica, que qualquer coisa é arriscada em si mesma, exceto em relação à pessoa praticante.
Segundo, tudo o que fazemos na vida comporta um certo elemento de risco. Caso não houvesse nenhum risco nessa atividade (exercícios esotéricos) então o retorno, ou seja, o resultado, seria negligenciável em importância criativa.
A recompensa é sempre proporcional ao esforço empregado, e o esforço requerido é sempre proporcional ao feito relativo.
A vida, em sua totalidade, é um processo incessante de aprendizagem através de experiências acumuladas, que quando as vemos retroativamente assemelham-se a enganos.
É preciso então, estarmos prontos para irmos adiante ousadamente, porém, não imprudentemente rumo ao futuro.
Precisamos estar prontos para experimentar aquilo que necessitamos experimentar.
Por outro lado, assumirmos maior risco do que se pode manejar com boa margem de conforto é tolice, mas é igualmente tolo não assumirmos nenhum risco.
Portanto, estudantes e interessados, soltem-se sem o receio de ser feliz.
Pratiquem.
Aproveitem os resultados e a satisfação que acompanha o processo.
Por Dalva Helvig Nikolak
Inspirado no livro: “Os Chacras” de Peter Rendel, editora Hemus, 1981